quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Hoje me dei um tempo para falar do que é ser feliz. Há tantas coisas lindas para sentirmos quando falamos da alegria de sermos felizes. O ser feliz ocorre nos momentos mais simples, e sempre vem acompanhado de ótimas gargalhadas.

Ser feliz é ...

Antes de qualquer coisa, ser feliz é sorrir, é sonhar, é chorar, é se emocionar ...

Ser feliz é dar o braço ao amigo, principalmente nas horas de maiores desgostos.

Podemos ser feliz e sorrir ao ouvir a melodia de um pássaro cantando.

Ser feliz é correr descalço pela areia da praia, apreciando a imensidão do mar.

Ser feliz é brincar com os filhos, com os netos, receber um beijo e doar carinho.

Ser feliz é andar lado a lado com Deus, nosso maior e verdadeiro amigo.

Ser feliz é encantar com o sorriso de uma criança, que no berço descansa, se emocionando com a nova vida que surge.

Ser feliz é sentir o perfume da flor, e também o cheiro da terra depois da chuva.

Ser feliz não é andar com o bolso cheio de dinheiro, é andar com o coração recheado de amor.

Ser feliz é descobrir a beleza do luar no infinito, quando a noite chega trazendo junto o bailar das estrelas.

Ser feliz é entender que após a noite enluarada e estrelada, a vida renasce no raiar de um novo dia.

Ser feliz é apreciar o nascer do sol, e se encantar com a majestosa beleza da aurora.

Ser feliz é sentir o abraço gostoso de quem amamos, seja da família, seja do namorado(a), seja do amigo.

Ser feliz é acima de tudo ser você, conviver com a dor e as lágrimas, mas tirar de tudo isso o aprendizado para que a esperança renasça dentro do coração, afinal você é a razão da felicidade.

Que você seja feliz eternamente, e acredite, que o ser feliz você encontrará nas coisas singelas da vida, e que Deus lhe deu de presente.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Saudades

Saudade de um tempo que,brincar era nossa alegria.
Onde não sabia que tinha crueldade e dor...
Onde não se via briga nem morte...
Onde não havia presença do dinheiro para tudo...
Onde eu acordava e sentia o cheiro do pão fresquinho...
Onde meu desespero era não ver meu desenho favorito...
Onde um amigo era seu vizinho...
Onde pra ir na escola a mãe acompanhava...
Saudades das coisas simples...de um domingo a tarde ver filme com a família.
De dormir agarrada a meu coelho de pelúcia...
De esperar pelo coelho da páscoa...
De comer doce e me lambuzar toda...
De subir no pé de manga...
De andar de bicicleta com os amigos...
Das festas do pijama...
Do primeiro e inocente beijo...
Das coisas que vovó contava...
Das broncas que levava...
Quando crescemos nossa vida perde essas coisas,mas ainda fica na lembrança...
E dá um saudade que mata...
Por saber que não vou ter isso mais!
"Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar. 
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim. 
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto. 
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista."
A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem!
Chico Xavier

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As pessoas

Olhai à tua volta. 
Quantas pessoas especiais você tem deixado passar e partir? 
Aquela pessoa passando na calçada poderia ser o grande amor da sua vida; aquela outra poderia te dar uma expêndida amizade; tem aqueles que poderiam te auxiliar em tua caminhada, assim como aqueles a quem você pudesse estender a mão. 
Todos passando, sem um olhar, sem um sorriso, sem um aperto de mão. (...) 
Claro, há aquelas que poderiam te fazer mal, mas há mais pessoas boas do que más, neste mundo. Você é uma delas. 
O mundo não precisa ser tão frio... e muita felicidade pode ter passado muitas vezes ao teu lado, e você nem viu...

Quase...

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

NADA COMO O TEMPO

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Onde esta a educação?

Onde está a educação de nossas crianças?
Estou vendo que com o passar do tempo,nossas crianças estão perdendo o respeito com os pais,tios,avos e etc...Uma vergonha cada vez maior para nossa comunidade!
Não sei,se é porque fui criada a moda antiga...
Hoje,não vejo mais criança pedir a "benção" dos avos e tios,ou será que,isso já ficou na pré-historia?Como dizem alguns adolescentes por aí...
Chegamos a um certo ponto que,eles nem chamam os tios de "tio" e sim pelo nome,os avos são "velhos"...será, que esse vínculo que me ensinaram a ter desde de pequena com os meus parentes,acabou?
Adorava,quando meus tios e avos vinham em casa...receber aquele carinho que só os avos dão para os netos!
Tinha um prazer enorme em pedir sua benção...será,que hoje acabou isso?
Vejo ate mesmo na minha família.Que muitas coisas mudaram,meus sobrinhos não tem mais o habito de me chamar de tia.
Mas,adoraria que eles ainda fosse criado no mesmo estilo que eu fui!
Bom...acho que estou ficando ultrapassada então.
Ate hoje,ainda só chamo o meu pai de "senhor",não consigo falar "você" para ele...afinal,se falar assim com ele é ,bem capaz de levar um sermão daqueles.
Vou tentar criar os meus filhos no mesmo estilo de minha criação...pelo menos!
Pois,boa educação a gente traz de casa!(Fala de meus pais).
Nunca "apanhei" dos meus pais...não precisa bater para educar!
Precisa ter respeito e ensinar a ter respeito pelos outros!
Como diz aquela linda frase:Quem ama educa!
Acho que esta,faltando muita educação....Não sito todos,mais muitos!
Não culpe o mundo pela mudança,culpe a maneira que esta deixando a educação passar!
Quem não tem filho,pense em como cria-lo...eu já estou pensando!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O que é que faz você feliz?

Costumo viajar para dentro de mim mesmo e divagar em pensamentos. Diante de algumas circunstâncias e acontecimentos, ao deitar para dormir, pensei: O que é que me faz feliz?
A presença dos amigos, companhia boa; um amado para amar, sonhos para sonhar.
Cheirinho de chuva, brisa do mar; conversar besteira, rir à toa.
Enfim, viver, experimentar.
Continuei pensando e percebi que no fim das contas, para resumir, as coisas mais simples da vida é que realmente me fazem feliz.
Lembrei-me então de dois comerciais do grupo Pão de Açúcar, que perguntavam exatamente isso:O que faz você feliz?
A lua, a praia o mar?
Uma rua, passear?
Um doce, uma dança, um beijo?
Ou goiaba com queijo?
Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão, dormir cedo?
Acordar tarde, arroz com feijão, matar a saudade?
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis?
Ou são sonhos que te fazem feliz?
Dormir na rede, matar a sede, ler ou viver um romance?
O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa?
Um cafuné, café com leite, rir à toa?
Um pássaro, um parque, um chafariz?
Ou será um choro que te faz feliz?
A pausa pra pensar, sentir o vento, esquecer o tempo?
O céu, o sol, um som, a pessoa ou o lugar?
Agora me diz… O que faz você feliz?
Abrir a janela, comer na panela?
Viajar pela rua, o mundo da lua?
Ensaiar o passo, correr para o abraço?
Ou é andar descalço que faz você feliz?
Será que é cuidar da gente, cuidar do planeta?
Fazer diferente, fazer melhor?
Ficar na cama (só mais um pouquinho!)?
Comer um bolinho, fazer um carinho?
Se espreguiçar?
É isso que faz você feliz?
Ou é adivinhar desejo, estalinho de beijo?
Amar de paixão, arroz com feijão?
Uma bela salada, miolo de pão?
Talvez a macarronada, brincar de nada?
Fazer de tudo, fazer o que você sempre quis?

As perdas do ser humano…

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida – aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano.
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta – sozinhos, podem dizer alguns.
Começamos a vida em perda, e nela continuamos –dizem outros. Porém, paradoxalmente, se notarmos bem, e se nos atrevermos a ver tudo isso sob um outro ponto de vista, um ponto de vista mais otimista, quem sabe, descobriremos algumas coisas como:
No momento em que perdemos algo, novas oportunidades nos surgem. Ao perdemos o aconchego do útero, ganhamos os braços do Mundo. Ele nos acolhe, nos assusta e nos encanta, nos destrói e nos eleva. E continuamos a perder… E seguimos a ganhar.
Perdemos a inocência da infância, e ganhamos a confiança absoluta na mão que segura nossa mão. Ganhamos a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair. Perdemos a inocência da infância, e adquirimos a capacidade de questionar: por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Estamos crescendo.
Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer, renascer. Cada nova fase revela perdas. Cada nova fase aponta novos ganhos. A vida é obra encantadora do Criador. Nada nela existe por acaso. Nada funciona ou acontece sem seguir uma lei maior, uma razão.
Nem mesmo a tão temida “morte” deve ser considerada como oposto de “vida”. O que chamamos de morte é apenas uma entrada para outra estação da mesma vida. Assim, quando achamos que “perdemos” pessoas que amamos, deveríamos enxergar que “ganhamos” um grande amor, e este nunca se perderá.
Cada pessoa que entra em nossa vida, e que nela permanece através do amor, nunca mais estará distante. Que ganho maravilhoso este! Que certeza esperançosa, revolucionária.
A vida não começa em perda, começa em “oportunidade”. Nascer é ganhar nova chance de seguir adiante. Nova chance de descobrir, de conhecer e de amar.
Quem ama nunca perde. Quem doa nunca fica sem.
Pensamento:
O Espírito Fénelon, na obra “O evangelho segundo o espiritismo”, traz uma importante reflexão. Diz-nos ele:
“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal(…)
Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?
Podeis supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?
Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser.”

Crônica sobre o amor

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar.Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.Tem algum médico aí??
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.
Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos,dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, “solamente”, não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!